O mais importante para participar de um leilão de veículos é saber estimar o valor real do veiculo. Somente com esse valor em mente será possível fazer um lance consciente e realmente conseguir uma pechincha. Por isso, a seguir daremos dicas de como descobrir o valor real do seu veículo.
Como saber o valor real do veículo?
Escrevemos vários artigos destinados a ajudar nossos leitores a avaliar o valor de um veículo. Neste artigo, usaremos as informações dos artigos anteriores como uma visão geral para criar um guia mais completo. Então, vamos falar sobre o valor do medidor FIPE de um veículo, quaisquer reparos despercebidos e como reconhecer se um carro sofreu uma batida. Esses três fatores ajudam muito a estimar o valor de um veículo, o que é crucial para obter um preço baixo em um leilão.
Tabela FIPE
Como a tabela FIPE é utilizada por todo o mercado, sendo um valor de referência, saber o valor na tabela FIPE de um carro antes de dar lances é importantíssimo. Existem outros indicadores, como o KBB, que também podem ser utilizados para auxiliar na estimativa.
O valor da tabela FIPE sozinho não é suficiente para determinar o valor de um carro, pois a tabela FIPE não considera estado de conservação do veículo, eventuais sinistros, etc. Mesmo assim, o valor deve ser utilizado como base, para que o valor de outros fatores seja considerado sobre o valor da tabela FIPE.
Eventuais reparos
Se o veiculo estiver batido ou com a pintura ruim, o valor dessas reparações deve ser incluído. O problema é que essas correções são muito visíveis, então a maioria das pessoas já conta com elas. O que muitos tendem a ignorar são os custos de reparos que não podem ser vistos, como trocas de óleo.
Então troca de óleo, bateria, manutenção do ar condicionado, troca de pneus, tudo isso precisa ser analisado e levado em conta. O custo de um mecânico também não pode ser negligenciado. Todos esses valores devem ser considerados na hora de licitar.
Carro batido
Também é muito importante saber se o carro já bateu. Por exemplo, um carro recuperado de perda total pode sofrer uma deterioração de até 30%. Nesses casos, esses dados devem constar no documento do veículo por lei. Isso nem sempre acontece, mas existem outras maneiras de descobrir se um carro foi recuperado de uma perda total.
Exemplo
Vejamos um exemplo que ilustra a estimativa do valor de um veículo em leilão e como isso deve afetar os lances.
Imagine um carro em leilão que tenha valor de 20 mil reais na tabela FIPE. O decreto não contém taxas extras ou multas, apenas uma taxa de leilão de 5%. O veículo vai precisar de alguns reparos, então o custo de um mecânico deve ser considerado em 3 mil reais. Após uma boa análise, é possível concluir que o veículo não sofreu nenhum acidente grave.
Com base nesta informação, qual é a oferta máxima ideal para este veículo?
Por exemplo, uma oferta de 15.000 pode parecer boa porque é cerca de 30% mais barata que o valor do veículo. Mas e os 3 mil reparos?
Um valor interessante seria, portanto, em torno de 12 mil reais. A taxa do leiloeiro neste caso seria de R$ 600, sendo R$ 3.000 para reparos, perfazendo um total de R$ 15.600,00. O 15.600 é cerca de 30% mais barato que o valor do veículo, o que é um bom negócio em leilão.
Em resumo:
- Valor FIPE: R$20.000,00
- Reparos: R$3.000,00
- Taxa leiloeiro 5%: R$600,00
- Lance ideal: até R$12.000,00
- Preço final: R$15.600,00
Conclusão
Para estimar o valor de um veículo em um leilão existem 3 fatores básicos: preço na tabela FIPE, custo total de reparos e manutenção e saber se o veículo já foi batido. Todas as taxas extras e eventuais impostos também devem ser considerados.
Demos um exemplo imaginário para demonstrar que, fazendo todas as contas, é possível determinar os lances máximos que devem ser dados. Assim, é possível garantir um bom custo-benefício e ter a certeza de que foi feito um bom negócio.
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